Sweetlicious:

Participe da maior pesquisa para mapear a via sexual no Brasil

14 Comentários
21/dez 2020

Para acessar e responder a pesquisa clique  aqui.

Estamos acostumados com a ideia de que é importante buscar informações de qualidade nas mais variadas áreas: profissão, cultura, política e até mesmo humor (quem nunca se sentiu bem-sucedido por conhecer ótimas fontes de memes?). Tudo isso ajuda a formar uma pessoa mais plena consigo mesma e agradável de se conviver. No entanto, raramente ouvimos falar sobre o quanto é essencial se informar sobre sexualidade. Estudar sobre sexo, nem que seja só um pouquinho, aumenta suas chances de ser uma pessoa boa de cama.

Um dos grandes nerds da ciência sexual foi Alfred Kinsey (1894-1956), pesquisador estadunidense que mapeou a diversidade sexual da população. Nascido numa época em que o somente o sexo tradicional era validado, ele nunca se conformou com todos os tabus impostos à sexualidade. Sua meta de vida era que as pessoas transassem mais e melhor. Para isso, ele catalogou informações minuciosas da intimidade de pelo menos 18 mil pessoas. Apesar de seus métodos serem alvo de algumas críticas, Kinsey consolidou a ideia de que o sexo “papai e mamãe” e conceitos como homo e hétero não refletem o desejo de boa parte das pessoas.

Enquanto algumas pesquisas mostram que nem sempre nossa sexualidade é fixa, outras apontam que as fantasias sexuais e fetiches podem ser mais comuns do que imaginamos. Um estudo do pesquisador Justin Lehmiller, intitulado Tell Me What You Want, foi feito com mais de 4 mil pessoas e mostrou que 89% dos participantes gostariam de realizar sexo a três (ufa, pensei que era só eu e mais meia dúzia de tarados!). Fantasias sexuais relacionadas a BDSM e sexo em lugares públicos também foram bastante mencionadas pelos participantes.

Não pense que a ciência do sexo é estudada apenas pelos gringos. No Brasil, a psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo é a responsável por algumas das maiores pesquisas sobre sexualidade. Em seu livro Descobrimento Sexual do Brasil, ela mostra o resultado de um estudo realizado com mais de 7 mil pessoas no começo dos anos 2000. Outras duas grandes pesquisas dela, a Mosaico Brasil e a Mosaico 2.0, atualizaram esse painel. Esta última, feita em 2016, mostrou que para a maioria absoluta das pessoas o sexo é muito importante: 95,3% dos entrevistados o consideram essencial para a harmonia do casal; desses, 96,2% eram homens e 94,5%, mulheres. Se você está se perguntando onde essa mulherada toda se esconde, talvez seja atrás da própria timidez!

Uma das iniciativas mais recentes em andamento no Brasil é da Rati Educação, uma plataforma de ensino sexual que oferece cursos online, com temas como controle da ejaculação e técnicas de masturbação e sexo oral. Responder o questionário é uma boa oportunidade para se conhecer melhor e pensar sobre aspectos da própria vida sexual. A proposta da pesquisa intitulada “Quem você é sexualmente?” é mapear áreas pouco exploradas por outros estudos, como hábitos sobre masturbação e fantasias. Ficou interessado? O questionário pode ser acessado aqui. 

14 Comentários
  1. Johntra Volta

    Já colaborei! Eu particularmente me considero um VICIADO em sexo e pornografia, isso nunca me atrapalhou na minha vida pessoal ou profissional, então mantenho a prática.. Algumas pessoas já conhecem meu “vício” (digo entre aspas porque é um vício, mas não deixo de fazer coisas para ver pornografia, quanto ao sexo é apenas algo natural da vida), então em alguns momentos é um pouco constrangedor pois algumas pessoas veem o hábito como anormal, mas eu não ligo, todo mundo faz algo, o problema é que para algumas pessoas ter um vício em sexo e pornografia é como ser um viciado em crack, aí as pessoas que sabem te tratam normalmente, mas as vezes te julgam com olhares e até mesmo fazem piadinhas… Mas que se dane, eu me sinto bem fazendo o que eu faço

  2. jonatas

    Amo Sexo . sou viciado em sexo. Ja terminei vários relacionamento por conta das minhas ex nao me corresponderem sexualmente. Para ter ideia amo chupar buc…. ate gozar na minha boca, e teve una ex minha que ficava com frescura .

    1. Arnesto

      hahaha sim. agora os pesquisadores sabem a quantidade de vezes que eu NÃO faço isso

    2. Nordestino

      Dois. Tanta coisa que queria fazer e não faço, não posso, minha esposa não quer….