EUA diz sim ao pornô sem camisinha

A Califórnia decidiu sobre o uso obrigatório de camisinha no set dos filmes pornôs. A votação ocorreu ao mesmo tempo que os californianos decidiram entre Hillary e Trump, a legalização da maconha e a proibição da pena de morte.

A maconha foi legalizada, a pena de morte continou legal e Trump triunfou. A Preposição 60 ‘Lei da Camisinha’ foi rejeitada por 53,9% dos californianos. Se aprovada, uma restrição que já existe desde 2012, teria uma fiscalização acirrada e os estúdios da região de San Fernando, o “pólo” americano do pornô” teriam que se adaptar – hoje apenas um estúdio filma exclusivamente com preservativos. Com a aprovação da P. 60 qualquer cidadão da Califórnia se tornaria um fiscal apontando para as autoridades legais as cenas que não estivessem cumprindo a lei.

Em 2012 a atriz pornô Stoya escreveu um texto, publicado pelo jornal britânico The Guardian, no qual afirma que usar camisinhas não é a melhor maneira de proteger o elenco durante as filmagens.

Sem a aprovação da ‘Lei da Camisinha’ os estúdios continuarão seguindo um rígido sistema de testes de DSTs a cada 14 dias para todos os atores, para tentar garantir o máximo de saúde com o menor dano possível aos faturamentos, já que a audiência que vê pornografia gravada não gosta sumariamente de sexo com preservativos – a empresa de produção cinematográfica pornográfica Vivid teve uma queda de 10 a 20% da receita quando o uso de preservativos em todas as suas produções foi implementado.